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sexta-feira, 15 de março de 2013

Teoria da Utilização Progressiva - PROUT

"Um outro Mundo é possível?" PROUT – Teoria de Utilização Progressiva É um novo sistema sócio-econômico, desenvolvido pelo filósofo indiano P. R. Sarkar na década 60, cujas propostas, baseadas no cooperativismo, equilíbrio ecológico e em valores espirituais universais, buscam harmonia entre crescimento econômico, sustentabilidade ambiental, desenvolvimento social e espiritual. As idéias de PROUT sistematizam aspectos de todos os âmbitos da sociedade, desde a política, passando pela economia e cultura, sempre visando uma efetiva transformação social. Para acessar o livro: https://docs.google.com/file/d/0By5jeUDSQ4GDbE5BWURSY3I5Vkk/edit?usp=sharing

Antigos conceitos que precisam vir a tona

Elementos para a busca do bem viver - sumak kawsay - para todos e sempre "Em oposição à lógica do capitalismo neoliberal que propõe “viver melhor” com mais mercadorias que ameaçam o equilíbrio ecológico e social, o conceito do “sumak kawsay” propõe repartir os bens para que todos possam `viver bem`. A vida humana de todos em harmonia com a natureza é o eixo central dessa proposta". O comentário é do teólogo Paulo Suess, assessor do Conselho Indigenista Missionário – Cimi em artigo publicado no sítio Cimi, 02-11-2010. Eis o artigo. Na construção do “bem viver”, dois eixos são sumamente importantes: o “bem viver” para todos, quer dizer, o combate contra uma sociedade de classes e privilégios, e o “bem viver” para sempre, que é o “bem viver” com memória histórica, o bem viver não apenas dos sobreviventes e vencedores, mas o bem viver que dá voz e ouvido aos vencidos. Sem essa dimensão de resgate histórico e horizonte escatológico é impossível pensar o bem viver para sempre. Portanto, o bem viver tem uma dimensão que perpassa o tempo (diacronia), uma dimensão transhistórica, e uma dimensão contemporânea e simultânea (sincrónica), que enfoca o aqui e agora do indivíduo e da sociedade. O bem viver não é construído em Spá nem em estúdio de wellnes, mas num laboratório no qual se entrelaçam ação política e gratuidade. Ser feliz, como indivíduo, e viver bem, como ser social em família e sociedade são duas tarefas conjuntas que procuramos solucionar a vida inteira. Parecem duas tarefas contraditórias. No centro da primeira está a felicidade própria do indivíduo, o núcleo da segunda são costumes e prescrições culturais, a moral, a virtude e a lei da sociedade. Temos exemplos históricos, que mostram que é possível esmagar o indivíduo pelo coletivo como temos exemplos do contrário que nos mostram como o indivíduo, com seus anseios de igualdade e liberdade, se impõe à coletividade através de privilégios herdados ou prestígios sociais conquistados. Numa sociedade de grandes desigualdades não há felicidade, nem para as elites nem para os pobres. A partir de certa disparidade entre ricos e pobres, falta a base material para o bem-estar espiritual da maioria da população. Não reduzimos a felicidade ao bem-estar material nem separamos o bem estar material do bem-estar espiritual. (...) Para acessar o arquivo integral vá para o link: https://docs.google.com/file/d/0By5jeUDSQ4GDcEY5d29ZM3dITnc/edit?usp=sharing